quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Sobrevivência

Introdução

Após o pouso forçado e conseqüentemente o abandono da aeronave, para facilitar a sua sobrevivência e a dos demais é muito importante adotar procedimentos descritos em cada caso, sendo estes: no mar, selva, gelo e deserto.

Sobrevivência no Mar

Depois de completar a lotação do bote, soltar a corda que o prende ao avião afastando-se das águas cobertas por combustível ou destroços, mantendo-se a certa distância da aeronave.

Buscar os sobreviventes flutuando sem sentidos, semi-afogados, boiando em seus coletes inflados. Acionar o rádio transmissor, prestar os primeiros socorros.

Os botes deverão estar secos, o toldo armado servirá entre outras coisas, para coletar água da chuva. Preparar cartuchos pirotécnicos, corantes ou pó marcador de mar, espelho sinalizador, lanternas etc., apenas AO AVISTAR-SE OU OUVIR UMA EMBARCAÇÃO OU AERONAVE.

Racionar água e alimentos, as primeiras 24 horas serão de jejum total.Tudo deve ficar devidamente amarrado, para que não se perca em caso de o bote virar.

Fazer verificações periódicas na biruta d’água, com mar calmo liberar toda a extensão da corda, com mar agitado meia extensão da corda.

Dividir os ocupantes do bote em turnos de vigilância, não excedendo há duas horas, distribuindo tarefas a todos para que se mantenham ocupados e tranqüilizando-os mostrando que os recursos são suficientes e que os socorros não tardarão a chegar.

Mantenha os botes corretamente inflados, se houver necessidade acabe de encher com a bomba manual, em caso de vazamentos, utilizar bujões de vedamento.

Verifique com regularidade o estado de enchimento das câmaras. O ar quente dilata-se. Deste modo, nos dias quentes, deixe escapar algum ar das câmaras. Ao esfriar o tempo, bombeie o ar para dentro delas.

Se o barco estiver cheio, os sobreviventes dormirão com dificuldade. É conveniente agrupar os que estão de vigia, a fim de se obter espaço para os que estão repousando.

Só se deverá navegar o bote, quando houver terra à vista. Se o vento estiver soprando em direção a terra, deve-se retirar a biruta d’água.

Evitar se molhar, manter o fundo do bote sempre seco, manter o controle sobre o grupo evitando o pânico. A fome é um perigo menor. Desde que se tenha água é possível sobreviver muitos dias sem comida, a água salgada não deve ser bebida.

Sinalização
Rádio Transmissor de Emergência: O rádio transmissor de emergência deve ser acionado imediatamente após o pouso. Este equipamento emite sinais de SOS, deve ser amarrado ao bote ou “slide-bote”, começará a emitir sinais em cinco segundos enviando sinais por 48 horas (em água doce começa a emitir sinais em cinco minutos).
Espelho de Sinalização: O espelho é um sinalizador diurno, o alcance de visualização de seu reflexo é de aproximadamente 10 milhas, na ausência deste, poderão ser usados superfícies metálicas.
Corante de Marcação: É um item para sinalização diurna, uma vez utilizada, o corante marcador de mar tem a duração de 3 horas aproximadamente, produz intensa mancha verde.
Cartucho ou foguete fopirotécnico: Serão acionados somente quando tivermos certeza da aproximação de navio ou avião, é um sinalizador diurno e noturno, no mar devem ser direcionados para fora do bote, num ângulo de 45 acima do horizonte e a favor do vento. O lado diurno terá a tampa lisa ou com alto relevo indicando D.
Lanternas: Utilizá-las para iluminação, o tempo de uso deve ser o mais breve possível, além das lanternas, poderão ser utilizadas também as luzes existentes nos coletes e botes salva-vidas para sinalizar, com relação a esse assunto se o pouso forçado se der à noite, algumas dessas luzes deverão ser acionadas, mas apenas poucas, pois não temos previsão por quantas noites será a permanência no mar.
Apito: Servirá para atrair a atenção de embarcações próximas, para a localização dos botes durante nevoeiro e para atrair atenção de pessoas quando o bote estiver próximo ao litoral.

Água – Obtenção e Reserva

O racionamento de água deve decorrer nas primeiras 24 horas.Existem os dessalinizadores ou dessalgadores químicos de água do mar, podemos colher água da chuva ou mesmo orvalho.Trazer toda água possível do avião, não se deve fazer esforços demasiados. Tomar cuidado com a sede falsa, a sede verdadeira provoca sensação de queimadura na garganta e boca.

Se não dispuser de água não comer. Numa situação de sobrevivência, é necessário no mínimo ½ litro de água. Uma das maiores fontes de água e alimento será a obtenção de peixes, que ao serem mastigados, fornecerão apreciável quantidade de água.

Alimentação

A principal fonte será a própria ração de sobrevivência existente nos conjuntos, há também os alimentos levados da aeronave, pesca, ou alguma ave que pousar no bote. Cuidado ao conseguir algum alimento marinho, pois poderá haver queimaduras (medusas, águas vivas ou caravelas).

Nunca comer vísceras ou ovos de qualquer peixe desconhecido, ao invés utilizar como iscas, peixes indesejáveis quase totalidade deles vivem em águas pouco profundas de lagunas ou de recifes, apresenta corpo arredondado, pele dura, placas ósseas e espinhos.

Quase todas as espécies de peixes de alto mar são comestíveis.
Manutenção da saúde física e mental

A sobrevivência do homem que cai no mar depende de sua resistência contra tudo aquilo a que fica exposto tais como: frio, calor, enjôo, a sede, fome, fadiga, desânimo, as tempestades e perigos diversos. O melhor equipamento de salvamento é o próprio sobrevivente, quando ele sente que precisa e QUER SOBREVIVER.

Cuidados com os olhos, protegendo-os com óculos ou com algum pano, para prevenir câimbras, devem movimentar as pernas aos poucos, devagar e com movimentos leves, quando sentir enjôo deve ficar deitado no bote, mudando a posição da cabeça, não deve comer ou beber. O toldo do bote protegerá contra a exposição direta do sol.

Queimaduras e ulcerações podem ser ocasionadas pelo vento frio ou pelo calor nas partes descobertas do corpo, neste caso o uso de pomada anti-séptica nos lábios e na pele evita rachaduras.

Peixes marinhos perigosos

Animais marinhos peçonhentos, tais como a moréia, arraias (vivem geralmente em buracos no fundo do mar) e baiacus. Tomar cuidado também com as arraias elétricas que podem emitir descarga de até 220 volts, algumas produzem veneno podendo levar a morte, são animais noturnos.

O tubarão possui um olfato e audição bastante aguçada, neste caso evitar produzir sons e caso haja algum ferimento onde tenha sangramento procurar conter. Em caso de pressentir um tubarão o melhor é mergulhar, freqüentemente se assusta com a presença humana no fundo do mar.

Natação e sinais de terra

Conforme já visto anteriormente, ao abandonar a aeronave num pouso forçado no mar, o sobrevivente deverá inflar o seu colete salva-vidas já fora da aeronave.

Cada câmara do colete salva vidas suporta até 60 Kg inerciais. Além de seus coletes, o sobrevivente poderá improvisar uma bóia com as calças amarrando as duas pernas, dando nó em cada boca segurar pela cintura colocando atrás da cabeça e num movimento rápido jogar para frente. O ar aprisionado ira encher as pernas amarradas da calça.

O sobrevivente que ficar de vigia deve estar atento a qualquer sinal de terra, coloração esverdeada no céu, coloração mais clara de água, aves em maior número, ruído de arrebentação, todos esses sinais podem ser de terra.

O sobrevivente não deve “navegar” o bote, somente diante da situação acima, ou seja, proximidade de terra. Os botes não foram feitos com esta finalidade e diante da necessidade de “navegá-lo”, constata-se que as dificuldades serão inúmeras (formato, ausência de remos, etc.).

Sobrevivência na Selva

Evacuação - EVAC

Se houver um pouso de emergência na selva, deve-se efetuar a evacuação da aeronave apenas voltando a ela quando o combustível tenha sido evaporado. Primeiro socorrer os feridos e acionar imediatamente o rádio transmissor. A sobrevivência estará baseada num tripé: água, alimentação e sono, para se refazer do choque do acidente este último é recomendável.

Sinalização

Colocar panos coloridos sobre as árvores ou outros objetos de cores contrastantes destroem o verde da vegetação facilitando o resgate que leva geralmente 4 dias para a localização. Além disso, utilizar os equipamentos disponíveis, a saber:
Rádio Transmissor de Emergência: Este equipamento emite sinais de SOS, em cinco segundos quando mergulhado em água salgada com duração de transmissão de 48 horas. Em água doce começa a emitir sinais em cinco minutos. As freqüências são 121.5 MHz (VHF) civil, 243.0 MHz (UHF) militar, sendo o alcance vertical 40.000 pés ou 13.000 metros e alcance horizontal 250 milhas náuticas ou 460 Km. O modelo acima mencionado é o “Rescue 99”, utilizado na maioria dos aviões.
O horário de silêncio internacional é diverso nas regiões do globo, estando assim dividido:
Oriente: de 00 aos 03 – dos 30 aos 33 minutos de cada hora.
0 aos 33 minutos de cada hora.idido:e nas seguintes condimo.corrido. v_______________________________________________________Ocidente: de 15 aos 18 – dos 45 aos 48 minutos de cada hora.
Espelho de Sinalização: O espelho é um sinalizador diurno, o alcance de visualização de seu reflexo é de aproximadamente 10 milhas, na ausência deste, poderão ser usados superfícies metálicas. Possui um orifício para que se possa mirar o alvo. O sobrevivente que ficar com este aparelho deve se habituar com o manuseio desde o início, colocando o espelho 10 centímetros do rosto refletindo a luz solar no alvo.
Cartuchos Sinalizadores: Possuem um lado diurno, que produz intensa fumaça de cor alaranjada e um lado noturno que produz fogo pirotécnico; o lado noturno possui características que permitem identificá-lo mesmo à noite (saliência nas bordas, na tampa, argolas etc.) seu uso no mar ou rio devem ser direcionados para fora do bote, num ângulo de 45 acima do horizonte e a favor do vento. O lado diurno terá a tampa lisa ou com alto relevo indicando D.
Pó marcador de água ou corante marcador: É um item para sinalização diurna, uma vez utilizada produz intensa mancha verde com duração de aproximadamente 3 horas, com alcance de 10 milhas.
Lanternas: Seu uso deve ser limitado a casos de real necessidade. As lanternas ativadas à água têm duração aproximada de 8 a 12 horas depois de acionadas. Os coletes salva-vidas como os botes possuem lâmpadas de reação química ativadas à água, que poderão e deverão ser utilizadas como sinalizadores à noite.
Apito: Servirá para atrair a atenção ou atrair atenção de pessoas que se afastarem muito do grupo principal.
Sinalização com recursos do local do acidente: Pequenas fogueiras numa disposição que transmita uma mensagem, como um grande SOS. Durante o dia colocar na fogueira borracha ou óleo dos motores para produzir fumaça negra. Durante a noite, folhas verdes, musgo ou pequenas quantidades de água, para obter fumaça branca.

Utilizar troncos de árvores, pedaços de carenagem, escavar buracos no chão, construindo com estes materiais, mensagens no código terra ar da OACI.

Quando sinalizar com estes itens, faça-os de dimensões grandes 10 a 20 metros, para que possam ser avistados a grandes distâncias.

Obs: A lista de código de sinais a ser usado pelos sobreviventes deve ser visto na apostila, página 29.D em diante.

Abrigo

Após o abandono da aeronave e tomadas as primeiras medidas será sempre a obtenção de abrigo. O abrigo ideal será a própria aeronave, caso haja vítimas fatais retirar e enterrar a uma distância razoável da aeronave. Esta conduta tem como objetivo principal eliminar o impacto negativo da permanente visão dos mortos por parte dos sobreviventes.

O local ideal para a construção de um abrigo caso não seja possível utilizar a aeronave deverá ser um ponto elevado, seco e a mais de 100 metros de curso de água. Alinhar na direção em que sopra o vento, de costas para o mesmo, cavar uma canaleta rasa em volta do abrigo para evitar que ele seja invadido pela água da chuva.

O lixo nunca deverá ser acumulado a fim de se evitar os roedores, que trarão atrás de si, as indesejáveis serpentes, além de atrair os insetos. Para tanto deve-se cavar um buraco longe do acampamento e das fontes de água a uma distância de 700 metros que deverá ser usado também como banheiro.

Fogo

Manter-se-á a fogueira acesa o dia todo, devendo ser designada uma pessoa para este fim, e outra para encontrar lenha. Se o terreno estiver úmido, faça a fogueira sobre uma plataforma de troncos ou pequenas pedras. Evidentemente deve-se proteger os fósforos mantendo-os secos, caso não se disponha deste item ativar o fogo valendo-se de lente de óculos, pilhas de lanterna, foguetes pirotécnicos, atrito de metal e pedra sobre papel ou graveto fino.

Água

Toda água encontrada na selva deverá ser purificada antes de ser consumida. Os meios para tal são os seguintes: no conjunto de sobrevivência contêm iodo, basta adicionar 8 gotas para cada litro deixando agir por 30 minutos. Outro meio é a fervura por pelo menos 1 minuto.

A água de coco é outra importante fonte de água, deve-se escolher os que não sejam muito verdes ou extremamente maduros.

Os cipós, especialmente o de casca grossa, também conhecida como cipó d’água produzem água cristalina, porém deve-se evitar aqueles que produzem líquido leitoso ou amargo.

Cactos, principalmente os bojudos também apresentam grande quantidade de água devendo ser contados pela parte de cima amassando seu miolo.

Outros locais nos quais podemos procurar água, serão locais baixos e úmidos, em encostas, ao longo dos fundos dos vales, e ao pé dos aclives, sempre escavando junto à vegetação verde e viçosa.

Alimentação

O racionamento deverá se iniciar imediatamente após o pouso, deve-se utilizar toda comida disponível no avião, incluindo as rações de sobrevivência que são compostos de caramelos, pílulas vitaminadas e chicletes. Estimar o tempo até o salvamento e dividir as provisões em 3 partes iguais, 2/3 para a primeira metade e 1/3 para a segunda.

Os conteúdos energéticos dos alimentos são dispostos da seguinte maneira:
Carboidratos: Principalmente de origem vegetal, havendo pouca água dar preferência a este grupo.
Proteínas: São combustíveis orgânicos cuja principal finalidade é a de conservar e refazer tecidos. São de origem animal na sua maioria e a quantidade diária situa-se em torno de 90 gramas.
Gorduras: Necessárias em quantidades reduzidas

Algumas regras para a ingestão de alimentos desconhecidos são importantes, uma delas é a de cozinhar uma pequena amostra, por um tempo razoável, em seguida colocar um pouco na boca mastigando sem engolir por aproximadamente por cinco minutos.

A Frutas são importantes, pois as podemos comê-las em estado cru, ao observar os animais e as frutas que comem podemos saber os tipos seguros de ingestão. Além disso, nozes, castanhas e pinhões além de grãos e sementes poderão ser consumidos.

As palmeiras produzem palmito (miolo) que pode ser comido cru ou cozido; está localizado no topo do tronco, normalmente enterrado na árvore entre o início das folhas e o topo. Além disso, produzem também coco e coquinhos muito importantes, pois são comestíveis as polpas e por possuir água.

São outras formas de alimentos encontrados na floresta:
Fetos vegetais e samambaias: ferver os brotos por 10 minutos, trocar a água e voltar a ferver por mais 30 a 40 minutos.
Plantas aquáticas: brotos novos, sabor de aspargo tira-se às palhas.
Casca de árvores: parte interna esbranquiçada cozida em várias águas rica em vitamina C.
Legumes e verduras: escolher os mais novos e macios (tenros).
Raízes: Não esquecer se for amargo ou leitoso não consumir, mandioca brava é venenosa.
São consumíveis após fervura a batata-doce, inhame, mandioca, aspim.
Suco: O sumo das plantas que contêm açúcar pode ser desidratado a ponto de obter calda.
Pesca

Os peixes são ótimos fornecedores de proteínas, ricos em vitamina D. A melhor hora para pescar é bem cedo ou no finalzinho da tarde. Às vezes a pesca noturna dá bons resultado. Mariscos e mexilhões não deverão servir como alimentos. Os caranguejos do mangue estão a 8 a 10 cm da superfície. Evitar tocar em qualquer caracol de forma cônica.

Tomar cuidado com os peixes fluviais perigosos, tais como:
Bagres e Mandis: possui três ferrões de nadadeiras, porém são ótimos para alimentação.
Piranha: peixe carnívoro vive em cardumes é mais perigosa em possas e rios onde a comida é pouca. A mais perigosa é a vermelha.
Arraias: possui um forte ferrão, está sempre nas margens dos rios cobertos de lama ou areia; seu ferrão serrilhado rasga e dilacera a carne, inoculando a peçonha profundamente.
Baiacus: quando retirados da água costumam-se inflar-se
Poraquê: na região do Amazonas, Pará e Mato Grosso é necessário bastante cuidado com este peixe. É conhecido como peixe elétrico, é capaz de emitir uma descarga elétrica de aproximadamente 300 volts.
Candirus: tem a particularidade de penetrar, com incrível facilidade, pela uretra e ânus das pessoas que se banham despidas nos rios.
Pirarara: Peixe que arrasta a vítima para o fundo do rio, para após se alimentar.

Caça

As lebres e aves maiores devem ser suspensas pelos membros inferiores, de modo que o sangue passe para a cabeça. Após a sangria limpar (remover as vísceras) todos os pássaros que caçar, esfolando os maiores. A carne da caça deverá ser fervida por pelo menos 2 a 3 minutos, podendo-se assar ou moquear envolvendo uma camada de barro para evitar queimar o alimento.

Para caçar deve-se utilizar laços, armadilhas, mundéus, atiradeira e arapucas. Consistem em engenhosos instrumentos montados com item disponíveis na floresta como cipó, árvore etc.


Abaixo segue tabela contendo resumo passo a passo das medidas a serem tomadas referentes a cada item encontrado em uma operação de sobrevivência na selva.

EVAC
Sinalização
Abrigo
Fogo
Água
Alimentos
Pesca
Caça
90''
Rádio
Próprio avião
O que tem no avião
1ºs 24hs Kit racionamento
1ºs 24hs Jejum
Kit (no de sobrevivência)
Assar
distância segura
Espelho (D)
Partes do avião
Fogueiras pequenas
Galleys
Galleys
Improvisar anzóis
Moquear
cuidado combustível, deixar evaporar
Cartuchos, foguetes e luzes sinalizadoras
Terreno alto
Duas no mínimo
Purificação
Conteúdo
garatéia (Vários Anzóis)
Fogo indireto
transportar os feridos
Pó ou corante
Evitar margem água 100M
Limpar terreno
Cloro, Iodo e Fervilha
Rações Kit
Bem cedo ou entardecer
Pedras quentes
1ºs socorros
Lanterna
Avalanche enchente
Afastar insetos
Coco, Cipós, Bambus e Cactos
Origem Vegetal Animal
Maior profundidade
armadilhas
acionar rádio
Apito
Recursos locais
Serve para sinalizar
Leitoso ou Cabeludo - Tomar cuidado
C.A.L (Cabeludo, Amargo e Leitoso) Perigo!
Perto de rochedos

organizar e distribuir funções
Material Improvisado
botes
Material Local
Chuva Terreno
Insetos (Fogueira, Cobrir o corpo com roupas)
Maré baixando

planejamento
Fogueiras
direção vento
Terreno úmido fazer base
Cavar margem de lago
Sempre cozer alimentos silvestres, ex amido
Manguezais

descanso
Fumaça branca (folhas) e Negras (borracha)
canaleta
estoque material
frutas
dividir em 3 partes rações 2/3 viagem 1/3 base
Caranguejos

liderança
Código OACI
tipos de abrigo
kit fóforos
local lamaçento
frutas
Cuidados com mariscos / mechilhões / Ostras

turnos de vigia
Através do Aviação
cama + alto
Improvisar lentes óculos Metal com Metal Pedra com Pedra
orvalho
nozes / castanhas / Pinhões
Siris

levantamento suprimento
Coletes / Botes
tipo coletivo
Casca / Breu / Pesina
urina (Não beber!)
Grãos / Sementes
Rede Improvisado

enterrar vítimas à uma distância razoável
Local Dessarrumado
latrina (700M)

Pouco H2O Quando Alimentação
Palmeiras
Cerrado


Instrução Sobrevivência
Lixeira

1/2 Litro em Sobrevivência - 2 Litros situação normal
Fetos
Casco de Navio


4 dias de busca



Aguáticos
Medusas


SAR (Search and Rescue)



Cascas
Caracóis cônicos


Carga / Bagagem



Raízes
Peixes Fluviais perigosos


Roupas







Proteger Sinalizadores







Vigias








Orientação e Deslocamento na Selva

A incerteza e a angústia pode vir a ocorrer, a falta de auto controle pode comprometer toda operação de resgate, não se deve deixar levar por excessos de alegria ou nervosismo, contudo caso seja necessário deixar o local do acidente deixar por escrito as razões e indicações corretas do rumo seguido, fazendo marcas em todo local percorrido.

Só se deve abandonar o local do acidente nas seguintes condições: ter certeza que encontrará ponto melhor de abrigo, alimentação e socorro. Após ter vários dias esperando.

Alimentação

Se parte do grupo sair para procurar socorro, estes deverão levar 2/3 das provisões existentes, o outro 1/3 ficará com aqueles que permanecerem no local do acidente. Quatro sobreviventes é o número ideal para executar uma caminhada sendo o ritmo ideal de 3 horas caminhando por uma descansando.

Orientação

O maior perigo será o de ficar caminhando em círculos, ao encontrar curso d’água poderá resolver o problema, seguindo o mesmo sentido da corrente, neste caso para poupar energia, viajar com mais rapidez construir Jangadas de bambu ou madeira, de uns 2 metros de largura com troncos de 3 a 4 metros de comprimento e uns 30 cm de diâmetro.

Além disso, métodos de orientação colaboraram para a direção a ser tomada, além da bússola outros métodos podem ajudar, a saber:
Pelo relógio de ponteiros: ao norte do equador quando o Sol estiver visível, segure-o horizontalmente, coloque-o de modo que o ponteiro das horas aponte na direção do Sol. A metade ou bissetriz do espaço entre o ponteiro das horas e o número 12 será correspondente à direção sul. Ao sul do equador o norte ficará na metade bissetriz entre n 12 e pontro horas
Vestuário

Deve-se conseguir o máximo de vestuário que puder trazer do avião, pois a roupa protegerá do frio, do calor, das queimaduras do sol, dos insetos e arranhões na pele. O ideal é usar calças compridas e camisas de mangas longas cobrindo a cabeça com uma camisa ou camiseta, improvisando luvas e botas.

Saúde (cuidados)

O maior perigo que se apresenta nas florestas tropicais é representado pelos insetos, muitos dos quais transmissores de moléstias e parasitas como, por exemplo, a febre amarela.
São outros perigos a saúde:
Formigas: combatidas com o fogo
Mutucas: cujas larvas penetram na pele provocando inchaço e deverá ser espremida
Sanguessugas: presente nas áreas pantanosas para livrar-se delas aplicar uma pitada de sal ou tocá-las com um fósforo aceso
Carrapatos: espécie de pulga de areia, deve-se tirá-los cuidadosamente apanhando-os entre o fio de uma faca e o polegar, manter as unhas cursas a fim de evitar a possibilidade de arranhar a pele ao coçar-se.

Animais (peçonhentos)

Os principais animais peçonhentos na selva são as serpentes, aranhas, escorpiões, marimbondos e abelhas. Esses animais inoculam veneno sua classificação é feita levando em consideração da ação do veneno. As principais são as cobras, a saber:
Botrópico: grupo ao qual pertencem à jararaca, urutu, cotiara, jararacuçu, caiçaca, boca-de-sapo. É o mais numeroso, tem seu habitar em regiões úmidas com hábitos noturnos, suas picadas formam edema e manchas avermelhadas. Sem tratamento a letalidade é de 8%.
Crotálico: grupo da cascavel vive em campos abertos regiões secas e pedregosas em cerrados e pastos também possui hábitos noturnos e seu bote é preciso sendo o índice de letalidade para casos sem tratamento de 76%
Laquético: a surucucu maior serpente do continente americano em torno de 4,5 metros também conhecida como Pico-de-jaca.
Elapídico: as corais, sendo estas pequenas em média 50 centímetros de comprimento todas elas gostam de lugares quentes, úmidos e escuros e a letalidade é de 100% caso não haja tratamento adequado.

Para identificar as serpentes peçonhentas pode-se utilizar algumas características clássicas tais como:
Fosseta loreal: é um órgão termo receptor, com a capacidade de perceber variações de temperatura todas a peçonhentas a possuem com exceção das corais.
Cabeça triangular: todas tem com exceção da corais
Presença de chocalho: caracteriza as cobras cascavéis
Dentição: todas não possuem presas, tendo a dentição uniforme

Os filhotes de cobras venenosas têm veneno desde o nascimento.

Métodos de prevenção ao ataque destes animais são: improvisar o uso de botas de cano alto, não colocar a mão em tufos de capim, vegetação, buracos para isso usar luvas, camisas e mangas longas assim como calças compridas, não segurar as cobras com as mãos e evitar caminhar a noite horário preferido por esses animais peçonhentos para caçar.

A prevenção será sempre o melhor tratamento possível, porém caso ocorra mordida não deve-se amarrar ou fazer torniquete, pois o garrote impede a circulação do sangue, podendo produzir necrose ou gargrena e manter o acidentado deitado em repouso, pois a locomoção facilita a absorção do veneno.

Aranhas, escorpiões (amarelo e marron) e abelhas (remover de imediato o ferrão sem comprimir o local): raramente levam ao óbito, os tipos mais comuns de aranhas são:
Caranguejeira: apesar de grandes, podendo atingir 20 centímetros com pêlos compridos nas pernas sua picada é dolorosa, mas apenas pela ação mecânica do que pela ação do veneno.
Viúva negra: cor preta, com manchas vermelhas no abdômen.
Aranha de grama: cor acinzentada ou marrom e mancha escura em forma de flecha no corpo.
Aranha armadeira: cor cinza ou castanho escuro, corpo e pernas com pêlos curtos/
Aranha marrom: cor marrom amarelada, sem manchas, não são agressivas e vivem em teias irregulares (todas), os acidentes são raros, mas é considerada a mais venenosa das aranhas.

Abaixo segue tabela contendo resumo passo a passo das medidas a serem tomadas caso haja necessidade de abandonar o local do pouso de emergência ou abrigo.

Alimentação
Métodos
Vestuário
Saúde
Animais
Abandono do local / situação extrema
Relógio
Máximo Roupas Limpas e Secas
Insetos
Pequenos
48hs
Estrelas


Serpentes
deixar mensagem
Estaca / 12hs


Aranhas
improvisar mapa
Bússola


Escorpiões
sinal de direção
Hemisfério Norte - Ponteiro da hora em direção ao Sol


Abelhas
4 pessoas
Hemisfério Sul nº 12 do Relógio


Prevenção
caminha 3hs descança 1h
Ângulo



levar o que for possível fósforo, caneta, combustível etc
Método ou bissetriz indicará Rumo Norte



Mantenha o rumo




Seguir curso do rio




estabeleça dois pontos de referência




marque caminho




descanço




cuidado com espinhos




subir em "Z"




Acampar cedo + ou - 15hs




Vigias cada 2 hs




Jangada






Abaixo segue tabela contendo resumo dos tipos de animais peçonhentos e prevenções.

Animal ou peixe pode ser peçonhento (com veneno) e perigoso



As cobras possuem dois tipos de venenos



Neuro tóxico - vai até o cérebro
Proteolítico - tipo de ácido que fica no local da picada e apodrece (provoca muita dor)



Crotálica
Elapídico
Neuro tóxico
Cascavél
Coral
Brotrópica
Laquético
Proteolítico
Jararaca
Surucucu



P.I.S.O +
S.A.F.A +_
A
Primeiros
Sinalização
Alimento
socorros
Abrigo


Fogo


Água


Sobrevivência no Gelo

Introdução

O gelo e o frio foram os principais fatores que fizeram do Ártico e da Antártida as últimas regiões exploradas pelo homem. Temperaturas muito baixas, ar seco que dificulta a cicatrização de ferimentos, escassez de alimento e, principalmente, a ação dos ventos fazem com que o homem, caso não conheça algumas noções básicas de sobrevivência, tenha uma sobrevida muito pequena.

Orientações Básicas

A maior quantidade possível de roupas deve ser mantida. A manutenção da temperatura do corpo é um dos maiores segredos para o êxito numa sobrevivência no gelo. As extremidades (mãos, pés, orelhas, cabeça e nariz), mucosas, faces e órgãos genitais devem ser muito bem protegidas.

Ações Imediatas

As ações imediatas prestação de primeiros socorros e acionamento doas radiofaróis de emergência Rádio Beacon

Ações Subseqüentes

Providenciar abrigo, difícil é sobreviver no gelo sem abrigo e calor, o ser humano resistiria poucas horas se possível na própria aeronave.

Abrigos

Deve-se avaliar a área ao redor da aeronave para determinas o local mais adequado à construção do abrigo. O interior da aeronave pode ser utilizado como abrigo. Partes de sua fuselagem poderão ser utilizadas também para confecção de um abrigo. Escorregadeiras e barcos salva-vidas também poderão servir como abrigos. Dentro os tipos de abrigo que podem ser construídos, destacam-se:
Trincheira: é construída rapidamente e proporciona uma proteção eficiente, neste caso deve-se tomar cuidado para que a entrada não se localize na direção do vento. Pode-se utilizar as escorregadeiras, pedaços da fuselagem formando um “V” invertido.
Caverna de Neve: é cômoda, porém de difícil construção. Apresenta maior possibilidade de intoxicação por monóxido de carbono (proveniente da fonte de calor, fogueira).
Iglu ou Igloo: na eventualidade de uma sobrevivência prolongada no gelo, deve-se buscar um abrigo de construção mais sólida, como neste caso, o iglu. Sua confecção são necessários blocos de gelo com medidas aproximadas de 50 cm X 30 cm X 30 cm.

Fogo

Os únicos combustíveis inflamáveis numa sobrevivência no gelo são os provenientes da própria aeronave (querosene e óleos) e as gorduras de origem animal. Para promover fogo em gordura de origem animal, deve-se depositá-la em recipientes (jarras, baldes de gelo etc), utilizando pavio para acendê-la. A chama proveniente da queima deste combustível é muito brilhante e pode ser avistada a grandes distâncias.

Água

Há duas maneiras de se obter água numa sobrevivência no gelo: Derretendo-se gelo, tendo cuidado para não estar contaminado com fezes ou urina de animais locais ou Colhendo-se água de fonte natural oriunda de degelo, cujo, sob camadas livres de gelo, muitas vezes se pode ouvir.

Alimento

Inicialmente usar as rações do kit de sobrevivência, sem esquecer de que as primeiras 24 horas são de racionamento total. Excetuando-se todo alimento que estiver disponível no interior da aeronave, e que deverá ser retirado, nas regiões polares a alimentação se limitará aos de origem animal: focas, leões marinhos, aves, peixes krill e demais animais marinhos, sendo que, provavelmente as focas serão a principal fonte. Somente nos últimos caso se deve ingerir a carne de pinguis, pois muito comumente está contaminado por vermes.

Cuidados no Gelo
Envenenamento por monóxido de carbono: A queima de velas, lamparinas etc., no interior dos abrigos, promove a liberação de monóxido de carbono, neste caso manter a ventilação adequada como uma chaminé improvisada com buraco a favor do vento.
Congelamento: Os congelamentos a nível epitelial podem ser, basicamente, classificados em três grupos, a saber:
1° grau: Arrepios - não são perigosos. Servem como primeiro sinal.
2° sinal: Flictenas (Ou Bolhas) – indicam um processo de queimadura nos tecidos.
3° grau: Necrose - gangrenas ou manchas escuras na pele indicam uma diminuição muito grande do fluxo sanguíneo para a região.
Qualquer sensação de amortecimento ou anestesiamento (dormência) deve ser encarado como prenúncio de congelamento.

O frio intenso também pode ocasionar o estado de choque e perda da razão, divido ao estreitamento dos vasos sanguíneos pela hipotermia, ficando o indivíduo em estágio letárgico.

O congelamento nunca deverá ser tratado através de fricção, caso haja principio de congelamento das mãos a melhor solução é colocá-las sobre as axilas.

Iniciando-se na face pode ser tratado colocando-se as mãos quentes sobre a mesma.

Caso haja um princípio de congelamento dos pés, o melhor a fazer é colocá-las dentro das vestimentas de outro sobrevivente.

Os sobreviventes, durante o tempo em que estiverem no abrigo, procurem ficar o mais próximo possível um do outro para manter o aquecimento corpóreo.

Cegueira: Não há uma adaptação natural da visão aos reflexos solares na neve, no gelo e na água. Os raios infravermelhos provocam fadiga ótica e dor intensa. Deve-se proteger os olhos utilizando óculos escuros, vendas ou abrigando-se em lugares pouco iluminados.
Ação do vento: O corpo humano queima energia para manter sua temperatura. Em regiões geladas este gasto energético é aumentado. Para se reduzir este problema, os sobreviventes devem se proteger do vento, valendo-se de anteparos (a aeronave, os abrigos, etc).
Necessidades fisiológicas: Construir um outro tipo de abrigo (cova ou trincheira) afastado e sinalizado, abrigado do vento, pois os órgãos genitais podem ser congelados.
Gretas (Ou Fendas): São fendas encobertas de neve e se constituem em perigo potencial para quem caminha sobre o gelo, neste caso deve-se amarrar todos os elementos em torno de cinco metros de distância entre si, e o primeiro homem guia for capaz de vistoriar o solo com um bastão para detectar as gretas existentes.
Aludes: Observar estrito silêncio em áreas de encostas de montanhas, pois a neve acumulada nos topos pode ser deslocada devido ao deslocamento de ondas sonoras (eco) provocando assim uma avalanche.
Animais Perigosos: Durante o deslocamento observar atrás do grupo, periodicamente, a presença de ursos e lobos, que pelo faro apurado seguem seus rastros à procura de alimentos. Os machos de focas, leopardos e os leões marinhos atacam com muita rapidez se tiverem seu território invadido. As aves do tipo skua atacam quase sempre am vôos rasantes, quando sentem seus ninhos ameaçados.
Considerações adicionais: Usar sempre roupas com cores vivas, evitando roupas claras ou brancas, se abandonar à área do pouso ou abrigo em busca de socorro, deixar no acampamento um aviso indicando data, rumo que seguirá e número de pessoas que farão parte do grupo, devido à posição dos pólos da terra as bússolas funcionam de forma irregular não sendo, portanto confiáveis.



















Sobrevivência no Deserto

Introdução

Em quase todos os continentes (com exceção da Europa) há extensas regiões que têm com característica a aridez do solo, quase completa ausência de chuvas e temperatura muito quente durante o dia e bastante fria à noite.

No deserto, os procedimentos relativos a: AÇÃO IMEDIATA é idêntica aos de uma sobrevivência na selva. Entretanto, há algumas diferenças quanto a: ABRIGO, FOGO, ÁGUA E ALIMENTO.

Abrigo

No deserto, a construção de um abrigo protegerá os sobreviventes do calor e dos raios do sol durante o dia e, do frio, à noite. Por este motivo a aeronave é um abrigo mais bem indicado no período noturno. Se a área for de montanhas, procurar fendas ou cavernas para abrigar-se, observando se não há animais perigosos.

Fogo

Nos destroços da aeronave procurar todo tipo de material que possa servir como combustível, como também nos porões, bagagens de passageiros, etc. Observar se em volta há vegetação ou plantas que forneçam algum tipo de resina ou breu vegetal que auxilie na obtenção de fogo. Pilhas de lanterna são excelentes fontes de faísca para iniciar-se uma fogueira, como também aerossóis.

Água

A necessidade de ingestão de água no deserto é de duas a três vezes maior do que na selva, sendo essa a maior preocupação do sobrevivente. Nos kits de sobrevivência temos água que deverá ser usada somente após o racionamento nas primeiras 24 horas.

Ao encontrar plantas deve-se cavar ao redor ou em suas proximidades onde provavelmente surgirá água. Entre fendas ou áreas de montanhas é possível encontrar-se alguma umidade; nos oásis a água quase sempre é de má qualidade, salobra e poluída por animais, devendo-se purificá-la antes de bebê-la.

Alimento
De origem vegetal: raras e de vida curta pode-se encontrar algumas que pareça estar seco, neste caso deve-se cavar e buscar suas raízes que, provavelmente, servirão como fonte de alimento. Em pleno deserto pode-se encontrar sementes de gramíneas, favos ou grãos de arbustos. Importante lembra que alimentos desconhecidos de origem vegetal que sejam do tipo CAL (cabeludo – amargo – leitoso) não devem ser ingeridos.


De origem animal: a vida animal é escassa, a procura deve se basear na busca de lugares onde exista certa umidade. Os roedores são mais facilmente encontrados pode-se deixar preparadas algumas armadilhas, em locais estratégicos como exemplificas no manual de sobrevivência na selva.

Cuidados no deserto

No deserto, deve-se dar uma atenção especial ao vestuário para evitar queimaduras na pele. Deve-se usar um pano sobre a cabeça e afrouxar as vestes.

Decisão de permanecer ou abandonar o local do acidente

No deserto assim como na selva não se deve abandonar o local do acidente, a menos que se tenha certeza de conhecer sua localização e que o socorro se encontra a pouca distância. A altíssima temperatura durante o dia não permite longas jornadas. Ao deslocar-se observar o terreno, rumo, aspectos geográficos e o relevo para evitar perigos naturais tais como: areias movediças.

Animais perigosos

Observar constantemente no abrigo, roupa, sapatos, etc a presença de cobras, escorpiões e aranhas, devendo sempre ao tocar, vestir ou calçar-se se prevenir da presença desses animais.

Considerações adicionais

Os desgastes físicos e mentais podem provocar delírios, miragens, depressões, sendo assim, os sobreviventes devem procurar manter-se alertas com aqueles que porventura manifestem esses sintomas, que podem gerar um quadro de difícil controle.


















Operações de Resgate com Helicóptero

A falta de autocontrole em uma operação de resgate com helicóptero pode comprometer toda a operação de salvamento, portanto manter a situação sob controle neste momento é vital.

Quando no bote, usar a biruta d’água para evitar a deriva causada pelo vento do helicóptero, utilizando também o sinalizador de fumaça para indicar a direção e intensidade do vento.

A equipe de resgate priorizará os casos mais graves para remoção (crianças, mulheres e idosos, por último os mais válidos).

Ao se aproximar do helicóptero, fazê-lo agachado, em direção aos pilotos.

As áreas em torno do roto principal, de admissão de ar e exaustão da turbina, e em torno do rotor de cauda, são perigosas.

4 comentários:

Unknown disse...

Muito bom mesmo! Tem tudo o que eu precisava para o meu trabalho, parabéns!

TOp13 disse...

Obrigado por compartilhar essa compilação. Dividir conhecimento é somar riquezas...

Unknown disse...

Obrigada por compartilhar...adorei!!

daluih disse...

ótimo ... :3
mt obg ajudou mt...
:v
:*