quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Emergência e Segurança

Introdução

Emergência é toda situação anormal que põe em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes.

O conhecimento da aeronave, familiarização com os equipamentos e sua operação, são fundamentais para enfrentar com eficiência uma situação de Emergência.

Tipos de emergência

Primária: quando a situação de perigo existe ou é iminente. Exemplo: fogo a bordo, pouso de emergência.

Secundária: quando há suspeita ou quando existe visível indicação de uma provável pane. Obs: toda emergência secundária pode evoluir para uma primária.

Boeing 737
Lado esquerdo – social
Lado direito – serviço
Cada fileira de poltronas é dotada de uma PSU (Passenger Service Unit ou Unidade de Serviço ao passageiro). Possuem também galleys (guarda materiais e refeições) e lavatórios.
8 Saídas de emergência:
- 6 cabine de passageiros (4 portas e 2 janelas sobre as asas)
- 2 cabine de comando (2 janelas)

Composição da atmosfera
78 % Nitrogênio – Sob baixa pressão pode causar BENDS (Aeroembolismo) dores nas articulações devido ao desprendimento do nitrogênio.
21 % Oxigênio – Ao nível do mar a temperatura padrão é de 15º decrescendo 2º a cada 1000 pés e a pressão padrão da atmosfera é de 14.7 PSI (Pound Square Inches ou Libras por Polegada Quadrada).
1 % Outros Gases

Pressurização
Pressurizar um avião é criar um ambiente artificial onde a pressão e a temperatura sejam compatíveis com a que precisamos para viver normalmente ao nível do mar.

O limite fisiológico para uma pessoa é de 10.000 pés, de 10.000 a 12.000 pés não são todos que se adaptam, e acima de 12.000 (Zona de reação compensada) é necessário o uso de oxigênio suplementar. Os aviões são pressurizados a uma altitude - pressão de 8.000 pés.

A insuficiência de oxigênio nas células do corpo é conhecida como HIPÓXIA e apresenta a cada nível de altitude variações na velocidade em que ocorre, sendo necessário a utilização de um sistema de pressurização onde o ar “sangrado” dos motores é injetado no interior da cabine. O ar é eliminado através de válvulas OUT FLOW. A diferença entre a pressão interna (que é maior) e a externa, é chamada de DIFERENCIAL DE PRESSÃO.
Despressurização
Ocorre com uma pane do sistema, ruptura de uma janela ou porta.

Tipos de Despressurização
Explosiva: menos de 1 segundo.
Rápida: até de 10 segundos.
Lenta: acima de 10 segundos.

Quanto maior for o DP (diferencial de pressão interna e externa), mais rápida será a despressurização; a velocidade da perda de pressão é proporcional com o tamanho do orifício de escape do ar; e quanto maior a cabine mais tempo levará para despressurizar. A primeira atitude de todos é colocar a máscara de oxigênio mais próxima.

Máscara de Oxigênio
A única função da máscara é para uma despressurização, a duração do oxigênio é de 15 minutos. Ela faz parte do sistema fixo de oxigênio, vide tópico de cilindros fixos a frente.
PSU – cai 1 máscara a mais em relação ao número de poltronas existentes
LSU – cai 2 máscaras

Walk–Around Procedure (procedimento pós-despressurização)
É o deslocamento do comissário pelo avião já nivelado abaixo de 10.00 pés (limite fisiológico) para efetuar checagem se está tudo bem, se alguém precisa de ajuda, de oxigênio terapêutico. Depois de uma despressurização o serviço de bordo é encerrado.

Sistemas de Oxigênio de Emergência

Sistema Fixo de Oxigênio
Cilindros Fixos: é composto por cilindros de oxigênio que ficam no porão, só libera oxigênio se houver uma despressurização, é acionado automaticamente a 14.000 pés, e cada pessoa deve puxar a máscara para liberar oxigênio a mesma.

A máscara da cabine de comando é diferente da cabine de passageiros, ela é oronasais e os cilindros são independentes dos cilindros dos passageiros.

Módulo Gerador Químico: cada fileira de poltronas tem um módulo que gera oxigênio independente das outras fileiras, ocorrendo uma despressurização o compartimento é aberto automaticamente a 14.000 pés, e quando puxa uma máscara ela aciona o oxigênio para todas as outras deste gerador.

Ocorrendo uma despressurização, quando o avião atingir 10.000 pés soará um alarme na cabine de comando, e a 14.000 pés as máscaras caíram automaticamente.

Sistema Portátil de Oxigênio
Capuz Anti-Fumaça (CAF) Smoke Hood: para ser usado quando houver bastante fumaça na cabine, pode também ser usado para fazer o walk-around procedure, o oxigênio dura 15 minutos. O Capuz vem empacotado numa embalagem aluminizada e armazenado no interior de uma maleta plástica de cor laranja. Cheque pré-vôo: Verde OK Vermelho NO.
Sistema de Oxigênio Terapêutico
São cilindros de oxigênio portáteis com 311 litros, é usado para primeiros socorros, deve ter no mínimo 3 máscaras por cilindro e 1.500 psi.
Saída verde ou low = 2 litros por minuto
Saída vermelha ou high = 4 litros por minuto.

Farmácia
Kit médico do comissário – medicamentos para ferimentos ou sintomas leves
Kit do médico – equipamento médico-cirúrgico (bisturi, tesoura, etc). Caso seja utilizado o chefe de equipe deverá fazer um relatório que inclua todos os dados do PAX e Médico.
00 a 50 passageiros = 1 farmácia
51 a 150 passageiros = 2 farmácias
151 a 250 passageiros = 3 farmácias
Acima de 250 passageiros = 4 farmácias

Embarque e desembarque com motor em funcionamento: deverá ser efetuado do lado contrário ao motor em funcionamento.

Abastecimento com passageiros a bordo da aeronave: O chefe de equipe deve fazer um anúncio através do P.A. No Boing 737 a porta dianteira esquerda deverá estar aberta, com a escada própria ou conectada a uma plataforma de embarque (FINGER).

Alijamento de combustível: Todas aeronaves têm um peso máximo de decolagem e pouso. Em caso de uma pane logo após a decolagem, havendo necessidade de retornar ao ponto de partida será efetuada a liberação de combustível para tornar a aeronave mais leve para o pouso.

Bagagens como carga e bagagens de mão: Toda bagagem transportada a bordo, deve ficar acomodada nos compartimentos de bagagem sobre as filas de poltronas (BINS) ou debaixo da poltrona á frente do passageiro, desde que não atrapalhe a saída rápida dos passageiros em caso de emergência ou fique solta.

Comunicação Visual e Auditiva
Entre Tripulantes: é feita através de interfone.
Entre Tripulantes e Passageiros: é feita através da PA (Passenger Address ou Microfone) e quando houver falha neste sistema será feita pelo megafone.
Megafone: deverá efetuar no cheque pré-vôo seu funcionamento apertando o gatilho ou botão. Se emitir um som de microfonia significa que está com suas pilhas carregadas.
Comunicação de Emergência: 1 série de 3 toques (para Boing 737).
O comissário deve estar atento às chamadas dos passageiros através dos:

PSUs – Passenger Service Unit, cada assento tem um.
LSUs – Lavatory Service Unit, se a porta estiver fechada questionar o ocupante.
Master Call: é um placar luminoso que indica chamadas de tripulantes e passageiros.
- Luz rosa: chamada pelo interfone (tripulação)
- Luz azul: chamada pela PSU (passageiro – comissário)
- Luz âmbar: chamada pala LSU (passageiro – comissário)
Emergência Não Preparada
É aquela em que não há tempo para uma preparação de cabine e adotar a posição de impacto. São alguns exemplos de emergências não preparadas: despressurização, desaceleração (aborto de decolagem), turbulência, fogo a bordo, pouco com recolhimento do trem de pouso.

Turbulência: movimento de massa de ar que causa movimentos bruscos no avião, algumas o radar detecta, mas tem a CAT (Clear Air Turbulence) que não são previstas pelo radar e é a mais perigosa. Durante uma turbulência intensa os trolleys devem ser travados e se possível jogar uma manta sobre ele a fim de evitar que o material solto provoque ferimentos aos ocupantes da cabine.

Fogo: o fogo é composto em cadeia e precisa de 3 elementos físicos para se formar; calor, combustível e comburente (Oxigênio); e 1 elemento químico; reação em cadeia.

Classificação:
Classe A: fogo em materiais sólidos
Classe B: fogo em líquidos inflamáveis
Classe C: fogo em materiais eletrônicos energizados

Desenvolvimento de um incêndio:
Eclosão: é a causa imediata, capaz de dar origem ao fogo.
Instalação: primeiro momento do fogo.
Propagação: desenvolvimento do fogo.

Métodos de Extinção:
Resfriamento: retira o calor
Abafamento: retira o comburente (Oxigênio)
Isolamento: retira o combustível
Quebra da Reação em Cadeia: impede a interação do combustível, calor e comburente

Extintores:

TIPO
Água
Pó-Químico
Halon
CO2


CARACTERÍSTICAS
Conteúdo: 1,5 litros de água Duração: 30 segundos. Alcance: 6 metros
Conteúdo: 900g de NaHCO3
Duração: 25 s Alcance: 2m
Obs: Vermelho base Convexa
Conteúdo: 900g Halon
Duração: 8 s Alcance: 2m
Vermelho base Concova
Conteúdo: 900 psi press
Duração: 25 s Alcance: 1,5m
Vermelho tubo difusor
CLASSE A
X
X *
X *
X *
CLASSE B

X
X
X
CLASSE C

X
X
X
* Deve-se fazer o rescaldo do local incendiado. ** Todos cheque pré-vôo: manômetro, vali

OPERAÇÃO**
Dirigir o jato à base do fogo
Dirigir em varredura

Idem

Idem
Equipamentos auxiliares no combate ao fogo
Luvas de Amianto, asbesto ou Kevlar: Luvas isolantes térmicas. Cheque pré-vôo verificar se encontram-se em seus devidos lugares.
Machadinha: Possui um lado cortante e outro perfurante. Seu cabo é revestido de borracha isolante com resistência a 20.000 volts. É um equipamento fixo na cabine de comando.
Obs: O Capuz Anti-fumaça (CAF / Smoke Hood) e o Cilindro de Oxigênio com Máscara Full-face também são equipamentos auxiliares no cambate ao fogo.

Sistemas Preventivos de Fogo nos Lavatórios: no lavatório há o extintor fixo de gás Freon, que está fixado sob a pia, quando houver o aumento de temperatura e atingir 174° F ele é acionado automaticamente; e tem também o detector de fumaça que emite sinais quando há fumaça dentro dos lavatórios.

Fogo na Galley: geralmente ocorre nos fornos elétricos, se isso ocorrer deve-se fechar a porta do forno para não entrar mais comburente, desligar o disjuntor e apagar o foco.

Um comissário deve sempre ter em mente três regras para diminuir o risco de ocorrência de fogo a bordo:
Prevenção: impedir a eclosão do fogo, para isto basta ter vigilância contínua.
Combate: caso ocorra, atacar o fogo com os recursos disponíveis.
Salvamento: reduzir ao mínimo os danos causados pelo fogo.

Fogo em hotéis

Em incêndios a maioria das pessoas morre intoxicada e ou por pânico. Para tanto é necessário conhecer os procedimentos de como proceder. Cheque de saídas, fazer reconhecimento do local, procurando conhecer a exata localização dos extintores. Nunca utilizar elevadores, localizar e verificar se as saídas de emergência estão em condições de uso.

Na impossibilidade de sair do quarto molhar toalhas e lençóis e vedar as frestas da porta para evitar que fumaça entre no quarto. Resfriar o local molhando as paredes, piso, portas e janelas. Encher a banheira com água que poderá ser necessária para combater o fogo. Se o quarto estiver com fumaça densa, abrir as janelas.

Poltronas para Passageiros: Estão equipadas com cintos de segurança de retenção abdominal. É da responsabilidade do comissário checar, antes das decolagens e pousos, todas as poltronas em posição vertical, cintos de segurança corretamente afivelados e mesinhas recolhidas.

Poltronas para Comissários: Encontram-se próximo às saídas de emergência da aeronave. Os cintos de segurança são de retenção tóraco-abdominal.

Saídas de Emergência
Portas: todas as portas da aeronave são consideradas como saídas de emergência, elas podem ser operadas interna e externamente em situação normal e de emergência. Tem como equipamento para a evacuação as escorregadeiras, que só deverá ocorrer à evacuação depois de cessar o ruído do motor.
Procedimento para abrir a porta em condições normais*:
- verificar se a escorregadeira está desarmada; após deve-se girar a alavanca de abertura 180 graus no sentido nariz cauda.

Procedimento para fechar a porta em condições normais*:
- verificar se a tira de segurança foi recolhida;
- se há objetos estranhos que possam prejudicar a vedação da porta; após pressionar um pino na dobradiça superior da porta para destravá-la e proceder de modo inverso ao de abertura.

A abertura externa: deve ser feita puxando a alavanca para fora da carenagem e girá-la no sentido nariz cauda. A porta sairá do seu encaixe. Puxar a porta até o final do seu curso.

Janelas de Emergência: na cabine de passageiros geralmente dão acesso ao extradorso da asa, podendo ser abertas interna (segurar o punho inferior e puxar a alavanca superior da janela) e externamente (pressionar um retângulo de cor contrastante na parte superior da janela), da cabine de comando somente a do lado direito pode ser aberta externamente e a seqüência de saída pela janela é: perna/cabeça/tronco/perna , os equipamentos auxiliares são cordas ou tiras de escape. Obs: 747 não há janela de emergência, somente escotilha localizada no teto da cabine de comando da referida aeronave.

Equipamento Auxiliar de Evacuação das Janelas de Emergência: As tiras de escape (achatadas e com largura aproximada de 5 cm) e as cordas de escape (com aproximadamente 3 cm de diâmetro) estão localizadas sobre cada janela, embutidas em compartimentos.

Escorregadeiras

Todas as aeronaves cujas saídas estejam a mais de 2 metros de altura deverão ter esse tipo de equipamento auxiliar de evacuação. Encontram-se dobradas em forma de pacote e podem ser classificadas como:
Não infláveis (Simples): Lona reforçada com alças laterais e quatro tiras de nylon.
Infláveis: Mistura de Borracha-neoprene podem ter cor amarela ou prateada. Estão alojadas em compartimentos localizados na parte inferior das portas e são armadas quando fixadas à soleira das mesmas por meio de uma barra de fixação. O momento para armar a ecorregadeira é após ter sido dado o aviso: “Atenção tripulação, preparar para a partida dos motores” e desarmar quando: “Atenção tripulação, preparar para o desembarque”.
Infláveis Semi-Automáticas: Ao se abrir uma porta equipada com esse tipo de escorregadeira esta cairá por força da gravidade e ficará pendurada pelo lado de fora da porta, porém dobrada por meio de um freno. Para inflar deve-se puxar uma alça de cor vermelha, na qual está escrita a palavra PULL sendo esta alça localizada na saia da escorregadeira.
Infláveis Automáticas: São aquelas que inexiste a necessidade de puxar nenhum comando. Nas aeronaves WIDE-BODIES são também utilizadas como barcos salva-vidas. Podem ser de pistas dublas (para duas pessoas) ou simples (uma pessoa por vez).


Equipamentos de Sinalização

Em Evacuação

Luzes de Emergência
Todas aeronaves são equipadas com luzes de emergência, elas têm um tempo de duração de 20 minutos e são dividas em:
Internas: Localizadas acima da porta da cabine de comando e de cada saída de emergência. Há também no assoalho, as de cor branca indicam o caminho até a saída, e as de cor vermelha indicam as saídas de emergência.
Externas: Localizadas em todas saídas da cabine de passageiros e também na área sobre as asas. Obs. Há um interruptor que aciona a luz de emergência caso ocorra falha no sistema automático.

De Sinalização em Sobrevivência
Lanterna: Uma para cada tripulante
EVAC: Alarme de evacuação nas aeronaves wide-bodies

Procedimentos de Evacuação

Pouso em Emergência Preparado

Informações que o comandante deve passar aos comissários:
Tempo restante para o pouso
Motivo do pouso
Sinal convencional para evacuação
Transmissão dos outros dados (condições do tempo, local do pouso, etc.).

Preparação dos Passageiros: Verificar se todos estão com cinto afivelado e se as poltronas estão na vertical, se retiraram objetos que possam prejudicar, demonstrar posição de impacto, re-alocar passageiros especiais e selecionar passageiros capazes para auxiliar na evacuação. Comissários deverão posicionar-se ao longo da cabine.
Preparação da Cabine: Recolher todo material solto na cabine e guardar no lavatório que tenha porta lateral, desobstruir corredores e as áreas das saídas.
Preparação das Galleys: Guardar os materiais e travar as portas dos compartimentos, material excedente guardar no lavatório.

-30 segundos antes do pouso o comandante fala “impacto”, e aí se adota a posição de impacto.
-Antes de comandar a evacuação deve-se analisar a área externa, se a saída não puder ser aberta, o comissário deve permanecer junto à mesma e redirecionar os passageiros.
-Só será necessário recolher comida, o kit de sobrevivência, a farmácia e o radiofarol se o pouso for em local onde houver um período de sobrevivência.




Hierarquia X Evidência

Hierarquia:
Evidência:
Comandante
- Pouso na água
Co-piloto
- Pouso na selva
Comissários
- Fogo dentro ou fora da aeronave

- Danos extensos na fuselagem
Quando não for uma situação de evidência, esperar a ordem do comandante para realizar a evacuação.

O sucesso de um pouso forçado depende:
- das condições do tempo
- das condições da aeronave
- luminosidade
- estado físico e mental dos tripulantes
- grau de treinamento dos tripulantes

Equipamentos de Flutuação

De acordo com normas da OACI ou ICAO equipamentos coletivos e individuais de flutuação deverão ser disponíveis em aeronaves que efetuarem vôos costeiros de até 370 Km do litoral. São divididos em:

Individuais
Colete Salva-Vidas: cada câmara suporta 60 Kg, deve vesti-lo sentado e inflá-lo ao abandonar a aeronave.
Assentos Flutuantes: suporta um peso de 90 Kg, levar para fora da aeronave.

Coletivos
Barco Salva-Vidas: estão localizados em rebaixamentos de teto da aeronave, possuem duas câmaras principais de flutuação, rampas de acesso, alças de embarque, toldo, montantes metálicos, mastros infláveis ou metálicos, facas flutuantes, luzes localizadas, âncora, corda de amarração e kit de sobrevivência no mar. O sistema de inflação é semelhante ao da escorregadeira, só comandar a abordagem depois de cessar os ruídos dos aspiradores de ar.
Escorregadeiras-Barco: estão equipadas com estações de embarque, toldo, montantes estruturais, faca flutuante, luzes localizadas, bomba manual de inflação, corda com anel de salvamento, âncora, tira de amarração e kit de sobrevivência no mar. Comandar a evacuação após cessar o ruído dos aspiradores, de preferência a evacuação dos passageiros deve ser direta para a escorregadeira, se não for possível deve ser via água (embarque indireto), não esquecer de cortar a tira de amarração depois de toda a evacuação.

Acessórios dos Equipamentos Coletivos de Flutuação

Âncora ou Biruta da Água: é presa ao barco por meio de uma corda, sua função é retardar a deriva do barco para permanecer o mais próximo do local do acidente. Com mar calmo deve liberar toda extensão da corda, e mar agitado só meia extensão (maior estabilidade).
Corda com Anel de Salvamento: pode ser usada para recuperar sobreviventes e também para unir as embarcações, à distância entre as embarcações é de 8 metros e se ao avistar uma embarcação ou aeronave e o mar estiver calmo, deve-se aproximar as embarcações.
Toldo: proteger os sobreviventes dos raios solares, da água do mar e do vento, pode também ser usado para captar água da chuva e do orvalho.
Bomba Manual de Inflação: para completar o ar das câmaras se houver necessidade.
Luzes Localizadoras ou Sinalizadoras: são alimentadas por baterias à base de água, sua duração é de 8 horas, ajuda a localizar o bote.
Tiras de Re-entrada: Tiras caso haja necessidade de se retornar ao interior da aeronave.
Tiras de Salvamento: Se houver superlotação alguns sobreviventes permaneceram fora da embarcação amarrados pela tira de salvamento.

Kit de Sobrevivência no Mar
Farmácia: contêm gaze, anti-sépticos, bandagens, pomadas para queimaduras e oftálmica.
Manual de Sobrevivência: em inglês, explica como deve ser usado o equipamento de flutuação e seus equipamentos.
Bíblia: em inglês.
Purificador de Água: purifica a água do mar.
Bujões de Vedação: para vedar pequenos furos na embarcação.
Balde e Espoja: os baldes servem para coletar água da chuva, retirar água do barco e para as necessidades, e as esponjas servem para retirar água do barco.
Pacotes de Água: é para fins medicinais.
Foguetes Pirotécnicos: tem um lado diurno que é uma fumaça alaranjada, e outro lado noturno que é de fogo de magnésio, a tampa do lado noturno tem a letra N em relevo. Para usar deve-se manter o foguete numa posição que forme um ângulo de 45° à linha do horizonte, para fora da embarcação e a favor do vento. O alcance da visualização é de 50 Km.
Corante Marcador de Água: é um produto químico que reage com a água alterando sua cor, produz uma mancha verde. É um sinalizador diurno, sua duração é de 3 horas.
Espelho Sinalizador: é para sinalização diurna, seu alcance de visualização é de 10 milhas.
Apito: pode ser usado para atrair atenção de navios, pessoas na praia ou para localizar a posição de alguma embarcação ou sobrevivente, pode ser usado na sinalização noturna junto com as lanternas em nevoeiro.
Lanterna Acionada a Água: possui bateria ativada à base de água, deve-se encher a lanterna com água e agitar, depois de 3 horas a luz começará a diminuir, pode-se então adicionar mais água para recarregar a bateria, e para desativar a lanterna é só tirar a água.
Rádio Transmissor de Emergência (Beacon): não fica no bote e sim dentro da aeronave, antes de evacuar não esquecer de pegar o rádio, deve ser acionado após o pouso com qualquer líquido a base de água, que este em contato com a água vai dissolver uma fita adesiva e liberar a antena para a transmissão de sinais, transmite sinais de SOS, em água salgada leva 5 segundos e em água doce leva 5 minutos. Freqüência civil: 121.5 MHz (VHF), freqüência militar: 243.0 MHz (UHF), alcance vertical 40.000 pés ou 13.000 metros, alcance horizontal 250 milhas náuticas ou 460 Km. Duração da transmissão é de 48 horas.



Conjunto de Sobrevivência na Selva

O conjunto de sobrevivência na selva é constituído de dois pacotes e um facão de 20 polegadas e é protegido por uma carenagem plástica. Localiza-se, geralmente, no interior de compartimentos de bagagem (bins) ou em rebaixamentos de teto, diferindo esta localização de acordo com o tipo de aeronave.

Cada pacote de sobrevivência na selva contém:
- 2 frascos de 60 ml contendo purificador de água
- 3 caixas de fósforos, total de 150 palitos.
- 2 frascos de 100 ml contendo repelente para insetos
- 1 Manual de Sobrevivência na Selva (M.M.A)
- 1 espelho de sinalização (circular, de metal).
- 1 apito plástico
- 20 analgésicos
- 6 pacotes de água (125 ml)
- 2 foguetes pirotécnicos
- 50 pacotes de açúcar (6g cada)
- 50 pacotes de sal (1g cada)
- 1 faca de sobrevivência na sela contendo:
- 1 bússola dissociável (pode ser removida do cabo)
- 2 chumbinhos para pesca
- 2 anzóis
- 1 rolo de nylon
- 1 agulha
- 2 anéis de aço
- 1 cabo de aço

2 comentários:

Unknown disse...

Olá, passando aqui pra dizer que você simplesmente arrasou nesse blog!! .rsrsrs

Unknown disse...

Verdade! Belo resumo!